Escrito em 1936, quando o autor tinha apenas 24 anos, "Mar morto" conta as histórias da beira do cais da Bahia, como diz Jorge Amado na frase que abre o livro. E a frase é uma verdadeira carta de intenções. Nenhum outro livro sintetizou tão bem o mundo pulsante do cais de Salvador, com a rica mitologia que gira em torno de Iemanjá, a rainha do mar. Personagens como o jovem mestre de saveiro Guma parecem prisioneiros de um destino traçado há muitas gerações: o dos homens que saem para o mar e que um dia serão levados por Iemanjá, deixando mulher e filhos a esperar, resignados. Mas nesse mundo aparentemente parado no tempo há forças transformadoras em gestação. O Médico Rodrigo e a professora Dulce, não por acaso dois forasteiros, procuram despertar a consciência da gente do cais contra o marasmo e a opressão. É esse contraste entre o tempo do mito e o da história que move "Mar morto", envolvendo-nos desde a primeira página na prosa calorosa de Jorge Amado.
| Autoria |
Amado, Jorge (1912-2001) - aut |
|---|---|
| Assuntos |
Iemanjá, Orixá Literatura brasileira Romance Ficção Oceanos |
| Editora | Record |
| Tipo | Livro |
| Ano | 2001 |
| Extensão | 257 p. |
| ISBN | 8501009407 |
| Localização | 821.134.3(81) A481.10ma 2001 |
| Exemplares | 1 exemplar(es) |
| MARC | Visualizar campos MARC |