Max e os demônios

Que o leitor se prepare. Os desafios que tem pela frente são inúmeros. Começam por romance que não é romance, o autor brinca com a desconstrução do gênero e esse é um dos seus encantos. Gilberto cria um Schwartsmann seu homônimo, autor-narrador-personagem, e conduz o leitor a uma grande aventura intelectual. Escritores tornam-se personagens e convivem com personagens ficcionais. Grandes escritores têm denunciado, nas últimas décadas do século passado e no início deste, o esvaziamento da identidade individual e mesmo nacional. Aqui, em Max e os Demônios, o autor-narrador-personagem busca a identidade universal, ajudado pelos demônios, que são desmitificados e remitificados – Melina e Akunin –, através da revisitação à Arte, à Literatura, à História, à Filosofia, à Cultura enfim. Imagine descobrir parentesco com Pessoa, Roth, Neruda e tantos outros. E para atestar a veracidade da criação, ele lança mão da intertextualidade, resume enredos, registra impressões. É como Schwartsmann, o Gilberto, se inscreve na linhagem dos grandes escritores. Um estilo próprio, uma arquitetura inovadora, um livro fascinante. Mas não digo, porque a decisão de seguir em frente é do leitor.


Autoria Schwartsmann, Gilberto - aut
Assuntos Literatura brasileira
Literatura gaúcha / Literatura sul-rio-grandense
Ficção
Ensaios
Editora Sulina
Tipo Livro
Ano c2020
Extensão 519 p.
ISBN 9786557590027
Localização
821.134.3(816.5) S399m 2020
Exemplares 1 exemplar(es)
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