Roberto Drummond aprendeu com Ivan Turguenevi e Thomas Mann que "se você tem uma família, não precisa inventar outra, é só escrever sobre ela". Em Hilda Furacão, o autor, seguindo a máxima dos escritores europeus, fez-se de narrador e colocou em cena o seu clã. A inspiração de Drummond para criar o romance "O cheiro de Deus", que chega às livrarias, depois de 11 anos e 23 versões escritas à mão, veio, mais uma vez, de sua árvore genealógica. Roberto reinventa sua família para contar a história de uma dinastia inquieta e poderosa que tem como matriarca Dona Inácia Micaela, ela afronta os bons costumes mineiros ao casar-se com seu tio. As peripécias da matriarca, escritas em estilo vigoroso e bem-humorado, culminam em um medo bastante peculiar. Cega aos 65 anos, teme não conseguir aguçar suficientemente seu olfato para sentir o cheiro de Deus.
| Autoria |
Drummond, Roberto (1933-2002) - aut |
|---|---|
| Assuntos |
Romance Literatura brasileira Incesto Ficção |
| Editora | Objetiva |
| Tipo | Livro |
| Ano | c2001 |
| Extensão | 406 p. |
| ISBN | 8573023872 |
| Localização | 821.134.3(81) D795.18c 2001 |
| Exemplares | 1 exemplar(es) |