Pátria nasceu no ano em que a revolução triunfou em Cuba, sua mãe teve o ventre coberto pela bandeira da ilha, colocada ali pelo próprio Che — um motivo de orgulho para seu pai. Ela pertence à primeira geração que deveria crescer em um mundo sem injustiças… Mas Pátria não cresceu com esse espírito nacionalista. Para ela, Cuba era a ilha que quis construir o Paraíso e criou o Inferno. Em "O nada cotidiano", primeira parte de "O todo cotidiano", Pátria — conhecida depois como Yocandra — narra sua vida, suas descobertas amorosas e suas ambições. Escrevendo sobre si mesma e sobre os outros, sobre o que vê e o que sente, a personagem busca na escrita uma saída para a repressão do regime cubano. Sua vida, seus amores, seus desencontros, que se confundem com a própria história de Cuba. Já na segunda parte, Yocandra está exilada em Paris e, desta vez, espera ficar de vez. De seu apartamento em Marais, observa e narra o cotidiano e confusões de seus vizinhos, personagens coloridos — diferentes dos sombrios do início de sua jornada — que vivem situações delirantes: boêmios cubanos, os artistas, hippies e músicos.
Autoria |
Valdés, Zoé - aut Roitman, Ari - trl Wacht, Paulina - trl |
---|---|
Assuntos |
Ditadura militar Autoritarismo (Totalitarismo) - América Central Literatura cubana Romance Ficção História - Política - Cuba |
Editora | Benvirá |
Tipo | Livro |
Ano | 2011 |
Extensão | 318 p. |
ISBN | 9788564065048 |
Localização | 821.134.2(729.1) V145t 2011 |
Exemplares | 1 exemplar(es) |
MARC | Visualizar campos MARC |