Os subterrâneos da liberdade: agonia da noite

O acontecimento crucial do livro é a greve dos estivadores do porto de Santos, que se recusam a embarcar uma carga de café destinada à Espanha num navio alemão, como cortesia de Getúlio Vargas a Franco. Em torno desse evento movem-se os mais diversos personagens, como grevistas, banqueiros, poetas, funcionários públicos corruptos e jovens diplomatas, além de policiais, políticos, jornalistas e militantes comunistas. A ação não se restringe ao palco das docas santistas, deslocando-se às fábricas de São Paulo, aos cassinos do Rio de Janeiro, às selvas do Mato Grosso e aos campos de combate da Espanha - onde se decide o destino da democracia. Escrevendo no início dos anos 1950, durante o segundo governo do presidente Getúlio Vargas (1951-1954), Jorge Amado tece com maestria essa teia de personagens e situações, com a verve inflamada de quem se opôs frontalmente à ditadura do Estado Novo, mas também com seu humor e lirismo irresistíveis.


Autoria Amado, Jorge (1912-2001) - aut
Oliveira, Jordão de (1900-1980) - ill
Coleções Os subterrâneos da liberdade
Assuntos Estado Novo
Literatura brasileira
Romance histórico
Corrupção
Política - Brasil
Greves
Comunismo
Editora Record
Tipo Livro
Ano 1983
Extensão 318 p.
Localização
821.134.3(81) A481.10sub v.2 1983
Exemplares 1 exemplar(es)
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